segunda-feira, 29 de novembro de 2010

O desafio dos produtos verdes

Gente no ecograma de 2009 algumas ideias foram lançadas . Ideias das quais achei bem interessante e trouxe parte de um texto do site sucessonews pra vcs! tipo assim eu adoreii as prospostas melhor dizendo eu "adogooooo"(nao resiti o tinha qter uma piadinha rs) tudo que eh "verde "
Uma proposta de fornecer bexigas descartadas para a indústria calçadista fabricar sola de sapato desenvolvida por alunos do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) foi apresentada na Ecogerma mas, infelizmente, não obteve sucesso pela inviabilidade financeira. A novidade foi considerada cara demais pelo fabricante que testou a nova técnica de produção. Segundo a técnica do Senai Cláudia Gonçalves Camusso, a ideia surgiu da constatação de que os fabricantes de bexigas da grande São Paulo jogam fora mensalmente toneladas de produtos que não passam pelo controle de qualidade. Embora o produto feito com 3% do látex de bexiga tenha agradado, o cliente não se interessou em levar a sola ao mercado. “O fabricante disse que ficaria mais caro para recolher as bexigas da empresa, tratar e triturar para agregar ao material do sapato”, diz Cláudia, explicando a razão pela qual o projeto não conseguiu ser viabilizado.
Um ventilador que consome 70% menos de energia foi desenvolvido pela fabricante ebmpapst, com o objetivo de levá-lo a shoppings centers, indústria e edifícios comerciais. Apesar da praticidade de ser controlado por um programa de computador e de a qualquer efeito apontar a solução ao proprietário, o ventilador tem a desvantagem de ventilar em velocidades muito mais baixas que os tradicionais e além disso demanda um investimento extra: uma unidade do modelo custa R$ 1,5 mil, enquanto um convencional pode ser adquirido por R$ 750.
audi-a1-v_750
Enquanto isso, no setor automobilístico lançamentos ecologicamente corretos atraem a atenção dos visitantes, como o A1 Project Quattro, da Audi, protótipo que funciona com motor elétrico e a gasolina. A opção mais “verde” do modelo A1 que permitirá carregar o carro na tomada para sair às ruas, só chegará ao público em 2014. Segundo o gerente de marketing  Felipe Gomes tal tecnologia é mais cara e o desafio da indústria é trabalhar em pesquisa e desenvolvimento para reduzir o custo. Ele ainda destaca que é preciso vencer também as barreiras estruturais para popularizar a tecnologia. Com certeza esse sim é um dos maiores desafios.
Os produtos verdes estão criando um mercado absolutamente novo. Porém ninguém cria mercados impunemente. Há um custo há se pagar, que é tornar os produtos comercialmente viáveis. Devido a baixa escala e ao alto custo de desenvolvimento, os lançamentos verdes costumam cobrar 20% a mais do que os similares convencionais. Portanto as empresas devem lançar o desafio e buscar maneiras de romper os obstáculos entre a intenção e a ação ambiental na hora da compra. A falta de conscientização do público consumidor quanto aos problemas ambientais do globo, a falta de confiança no compromisso ambiental de empresas e da mídia, impressões negativas quanto à qualidade do produto, pouca disponibilidade e preços altos são fatores que fazem com que os produtos verdes atinjam hoje pequena parcela do mercado. É preciso reverter esse quadro!

Nenhum comentário:

Postar um comentário